20 de abr. de 2009

Mulher é agredida e expulsa de casa por ser cristã

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SUDÃO (30º) - Quando Halima Bubkier da cidade de Sinar se converteu do islamismo para o cristianismo no ano passado, seu marido aceitou sem nenhum problema.

“Depois de assistir o filme ‘Jesus’, senti que precisava de uma mudança em minha vida sem esperança e sem sentido”, disse a mãe de 35 anos. “Eu vivi uma vida de alcoolismo e falta de controle, então, tentei o cristianismo e ele funcionou para mim. Eu compartilhei essa visão com meu marido, e ele me apoiou e permitiu que frequentasse os cultos.”

As notícias de sua conversão se espalharam rapidamente, e no dia 14 de setembro ela ficou frente a frente com extremistas que sentiram que sua conversão era um ato de traição. Algumas semanas depois, durante os banquetes do Ramadã, os islamistas proibiram que seu marido participasse das refeições por causa da fé dela.

“Meu marido foi totalmente rejeitado pelos colegas. Eles se recusaram a comer a comida que eu havia feito para ele, dizendo que muçulmanos não podem comer alimentos feitos por infieis”, disse ela.

Bubkier disse que nunca imaginava que sua mudança de fé iria provocar essa prova.

“Ele estava tão bravo que jogou uma cadeira em mim, e feriu minhas costas. Como se isso não fosse o suficiente, ele retirou todos os pertences dele de dentro da casa e a incendiou. Depois de perder tudo o que eu tinha, ele me expulsou”, conta.

Ela decidiu se refugiar com seu irmão mais velho, Nur Bubkier, que, quando soube da conversão de Halima a agrediu e tentou esfaqueá-la.

Maria Mohamud e um diácono da Igreja de Cristo no Sudão conseguiram resgatá-la, mas Halima Bubkier ficou presa na delegacia por três dias, sob as acusações de “desrespeito ao islã”. Durante esse período, Mohamud cuidou de seu filho de 2 anos.

Depois dos três dias, ela esperava ser julgada.

“Antes de minha audiência, um pastor copta [identificado apenas como Sheed], soube do meu caso e conversou com um policial, afirmando que, de acordo com a lei, ninguém deve ser preso por causa da religião. Então, fui solta.”



*Que possamos estar intercedendo por esta mulher, que se rendeu aos pés de Cristo, e não se deixou vencer pelas pressões da sociedade.*

(Este texto foi publicado em Mente vazia é oficina do diabo, por Myryan Muniz)

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